Literatura para uma vida cristã sadia

A oração em particular - A. W. Pink

A oração em particular

A.W. Pink

“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6.6). Oito vezes nesse versículo faz-se referência à segunda pessoa do singular — algo único em toda a Escritura — como para destacar a indispensabilidade, a importância e o valor da oração em particular. Nós temos de orar tanto em nosso quarto como na igreja: na verdade, se a primeira prática for negligenciada, esta última será de bem pouco valor. É um hipócrita aquele que participa da reunião de oração para ser visto dos homens, mas não gasta tempo com Deus em particular. A oração em particular é o teste da nossa sinceridade, o indicador da nossa espiritualidade, o principal meio do crescimento na graça. A oração em particular, acima de qualquer outra coisa, é o que Satanás tenta impedir, pois ele sabe muito bem que, se for bem sucedido nesse ponto, levará o cristão a falhar em todos os outros.

Infelizmente, como temos sido remissos, como temos falhado tristemente no desempenho dessa obrigação, e o quanto temos perdido por causa desse pecado de negligência. Não será hora de alguns de nós atentarmos à palavra “Considerai os vossos caminhos” (Ag 1.5, 7)?! Será que repetiremos neste novo ano os tristes erros do passado? Prosseguiremos roubando de Deus aquilo que Lhe é devido, e da nossa alma a bênção da comunhão com Ele? O lugar secreto do Altíssimo é lugar de visão, de paz, de alegria. O lugar secreto é onde se renovam as forças, onde a fé é vivificada, onde as virtudes são reavivadas. Nem sempre são os cuidados ou os prazeres deste mundo que nos atrapalham — há quem permita que as obrigações sociais impeçam a execução das obrigações particulares. Tenha cuidado, meu leitor, para não correr de uma reunião para outra, que seu relacionamento pessoal com Deus em particular fique de lado. Há pessoas tão envolvidas com leitura, com a preparação de sermões, que deixam de lado a comunhão particular com Deus.

Não são poucos aqueles que ficam queimando a pestana com profecias, quando deveriam estar de joelhos diante de Deus. “O Diabo sabe que é vencedor, e que a vitória da alma curiosa é pequena, quando ele pode persuadi-la a gastar a maior parte do seu tempo com os mistérios e com as coisas ocultas de Deus. A pessoa que tende a ler mais o Apocalipse de João do que as suas Epístolas, ou que lê mais as profecias de Daniel do que os Salmos de Davi; a pessoa que se ocupa mais tentando harmonizar diferentes versículos bíblicos do que mortificando seus desejos indisciplinados, ou que se concentra mais em vãs especulações do que nas coisas que edificam — essa pessoa dificilmente será vista em oração particular, em secreto. Esses que aparentam ter pensamentos maravilhosos, expressões obscuras, e são homens de conceitos abstratos, não passam de um bando de sábios tolos, que nunca terão prazer em estar com Deus nalgum lugar secreto. Oh, como algumas pessoas se tornariam santas, felizes, agradáveis e humildes, se empregassem em oração particular metade do tempo que gastam em correr atrás das coisas difíceis de entender” (Thomas Brooks, autor puritano).

Os santos mais notáveis, tanto do Antigo como do Novo Testamento, aplicavam-se à oração em particular. “E plantou [Abraão] um bosque em Berseba e invocou lá o nome do SENHOR, Deus eterno” (Gn 21.33 – Almeida Revista e Corrigida). Por que razão Abraão plantou esse bosque, senão para conseguir um lugar escondido onde pudesse derramar a alma diante do seu Criador? “Saíra Isaque a meditar no campo, ao cair da tarde” (Gn 24.63 – ARC). A palavra hebraica traduzida como “meditar” significa também orar, e noutras passagens bíblicas é traduzida como “comungar” e “orar”. Dessa forma, também, Jacó, Moisés, Samuel, Davi, Elias, Ezequias e outros foram homens cujas devoções particulares têm seu registro nas Escrituras Sagradas. A respeito de Daniel, lemos: “três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus” (Dn 6.10) — por mais ocupado que fosse, ele não permitia que as obrigações sociais lhe atrapalhassem as orações que fazia em particular.

O próprio Cristo, quando esteve na terra, praticava muito a oração em particular. Considere as seguintes passagens: Mateus 14.23; Marcos 1.35, 6.46; Lucas 5.16. Ali vemos que Ele retirou-se “para um monte”, “a um lugar solitário”, “ao deserto” para poder ficar sozinho com Deus, livre de tumulto e de distrações. Mas por que razão Ele Se ocupava tanto em oração particular? Alguém já sugeriu as seguintes razões: Primeiro, para destacar-lhe a importância, e dar ao assunto uma honra muito elevada: para ressaltar e magnificar essa obrigação. Segundo, para evitar todo e qualquer tipo de show e aparência de ostentação e aplauso popular: Ele era muito cuidadoso para evitar qualquer sombra de orgulho e de vanglória. Terceiro, para nos dar um bendito padrão e um gracioso exemplo para não nos contentarmos apenas com orações em público, nem somente com as orações em família, mas que também nos apliquemos à oração em secreto. Quarto, para que nosso entendimento e nossa consciência O reconhecessem como um misericordioso e fiel Sumo Sacerdote, “que vive sempre para interceder por nós”.

É a prática da oração em secreto que nos diferencia dos hipócritas, que praticam a sua religião apenas para serem vistos pelos homens (Mt 6.1-2, 5, 16). O hipócrita dá muito maior valor ao elogio que procede dos seus semelhantes do que à aprovação que vem do seu Criador. A aprovação dos homens é a sua comida e bebida. A característica principal do hipócrita é que ele é uma coisa em público, mas outra coisa inteiramente diferente quando está sozinho. Mas o cristão genuíno é cuidadoso com a sua vida de oração. Ele sabe que Deus o vê e ouve quando está em secreto, e cultiva a comunhão com Ele em seu quarto. A diligência com que fazemos nossas orações em particular é o critério para julgarmos nossa sinceridade. Não encontramos nunca nas Escrituras que Faraó, o rei Saul, Judas, Demas, Simão o Mago, os escribas e os fariseus tenham derramado a alma diante do Senhor em secreto! O hipócrita está mais preocupado com um bom nome do que com uma vida reta; preocupa-se mais com a fama de ser piedoso do que com uma consciência limpa — muito diferente dos filhos de Deus. Em secreto, podemos, com maior liberdade, com mais inteireza e segurança, revelar-nos a Deus, do que podemos fazê-lo na presença de nossos companheiros. Não há perigo de abrir o coração e confessar os detalhes dos nossos piores pecados diante de Deus em secreto, mas é altamente desaconselhável e perigoso fazer isso diante de nossos companheiros cristãos. Ninguém que tenha sabedoria e educação pensaria em expor suas dores físicas e doenças a quem não fosse seu amigo íntimo ou ao seu médico; e nem deveria tornar conhecidas as suas fraquezas e maldades a ninguém a não ser ao seu melhor Amigo, o Grande Médico. Não é necessária nenhuma restrição ou reserva ao confessar, quando estamos sozinhos com Deus. Foi quando Davi estava sozinho na caverna, que ele derramou seu lamento: “Derramo perante ele a minha queixa, à sua presença exponho a minha tribulação” (Sl 142.2 - veja o título do Salmo). em Zacarias 12.12-14, repare atentamente a repetição de “cada família à parte” e “suas mulheres à parte”, para manifestar não somente a profundidade da tristeza deles, mas para evidenciar a sua sinceridade.

É importante reparar que Deus com frequência concede a mais livre comunhão aos que se aproximam dele em secreto. Foi isso que aconteceu com Moisés no monte, quando Jeová lhe deu a Lei — e novamente quando lhe deu o modelo do tabernáculo. Foi quando Daniel se encontrava em oração particular que Deus enviou o Seu anjo para revelar-lhe os segredos do Seu plano a respeito da restauração de Jerusalém e quanto demoraria para chegar o Messias (Dn 9.3, 21-27). Também foi durante um período em que ele estava sozinho diante do trono da graça que Deus lhe assegurou que ele era um “homem mui amado” (Dn 10.11, 19). Normalmente, é no lugar secreto que Deus concede as Suas bênçãos mais doces e seletas. Cornélio foi grandemente elogiado e graciosamente recompensado por conta da sua oração em particular (At 10.1-4). Pedro recebeu aquela visão maravilhosa a respeito dos gentios enquanto orava sozinho (At 10.9-13).

As Escrituras registram muitos exemplos que ilustram a eficácia da oração em particular. Oh! as maravilhas que acompanham a luta secreta em oração junto de Deus, as grandes misericórdias que têm sido obtidas, os juízos que têm sido evitados, as libertações que têm sido alcançadas! Quando Isaque estava sozinho suplicando a Deus uma boa esposa, ele encontrou Rebeca (Gn 24.63-64). Quando Ezequias chorava em oração, em secreto, Deus enviou o profeta Isaías para garantir-lhe que Ele adicionaria aos seus dias mais quinze anos (Is 38.5). Quando Jonas ficou preso no ventre da baleia, ele foi liberto em resposta à sua súplica (Jn 2.1-10). Oh! o poder da oração em particular! Ela já resultou na ressurreição de mortos (1Rs 17.18-22; 2Rs 4.32-35). Que o Espírito Santo graciosamente use estas considerações para despertar tanto este escritor como o amado leitor.

“De manhã, SENHOR, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando” (Sl 5.3). Que seja essa a nossa resolução e, enquanto vivermos, a nossa prática, durante todo este novo ano. Começar cada dia com Deus é tanto sabedoria como nosso dever para com Ele. “...não recorrerá um povo ao seu Deus?” (Is 8.19 – ARC). Evidentemente até a luz do bom senso nos diz que assim deve ser; e a luz do evangelho fornece amplas instruções e incentivos para isso. Quando Ele nos diz: “Buscai o meu rosto”, não deveria o nosso coração responder como Àquele a quem amamos: “buscarei, pois, SENHOR, a tua presença” (Sl 27.8)? Mas suponhamos que nosso coração tenha se tornado frio, e que estejamos desviados dele por causa do pecado. Então, quando Ele diz: “Voltai, ó filhos rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões”, não deveríamos responder prontamente: “Eis-nos aqui, vimos ter contigo; porque tu és o SENHOR, nosso Deus” (Jr 3.22)?

Ó meu leitor, não temos nós muito que dizer ao Senhor nosso Deus, Aquele a quem servimos? Quantas e quão importantes são as questões que dizem respeito a nós e a Ele! Nossa dependência dele é constante — toda a nossa expectativa está nele. Não está nossa felicidade aqui e na eternidade ligada ao Seu favor? Não temos nós necessidade de buscar a Sua aprovação — não temos nós de buscá-lo com todo o nosso coração; implorar em favor de nossa vida, que Ele faça resplandecer sobre nós a luz do Seu rosto, suplicar a justiça de Cristo como a única coisa pela qual podemos esperar a misericórdia de Deus (Sl 71.16)?! Não estamos nós conscientes de termos ofendido profundamente o Senhor nosso Deus por meio de numerosos e graves pecados, e por causa desses nossos pecados fomos contaminados? Não deveríamos confessar nossa estupidez, e buscar perdão e purificação pelo sangue de Cristo? Não temos recebido inumeráveis dádivas e bênçãos dele — não temos de reconhecê-las, e retribuir ações de graças e louvor? Sim, a oração é o mínimo que podemos oferecer a Deus.

Vamos agora dar algumas sugestões de como essa obrigação deve ser levada a cabo.

Em primeiro lugar, devemos orar de forma reverente. Sempre que nos aproximamos de Deus, devemos fazê-lo de forma apropriada, considerando a Sua majestade exaltada e Sua santidade inefável, e devemos humilhar-nos diante dele, assim como fez Abraão (Gn 18.27). A expressão “te apresento a minha oração” (Sl 5.3) significa uma firmeza de pensamento ou um firme empenho da mente. Temos de executar essa tarefa com seriedade, como quem se interessa por algo de grande importância, algo com que não nos atrevemos a lidar de forma leviana. Quando nos achegamos ao trono da graça e nos dirigimos ao Deus Supremo, não podemos oferecer sacrifícios de tolos: “Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus” (Ec 5.2). Aquele que dispara uma flecha em direção a um alvo firma a mão e estabiliza os olhos. Assim também nós, quando empenhamos o coração para nos aproximarmos de Deus, temos de desligá-lo de tudo o mais. Oh, que sejamos capazes de dizer: “O meu coração está resoluto, ó Deus” (Sl 57.7 – Tradução Brasileira). Assegure-se de que o respeitoso temor da grandeza de Deus esteja sobre você, juntamente com um profundo senso da sua própria indignidade.

Em segundo lugar, devemos orar de forma sincera. Nunca seremos alertados o suficiente nem com ênfase demais contra a adoração apenas externa a que constantemente somos propensos, e que é a ruína de todo bem espiritual. Já no passado Israel foi acusado de mencionar o nome de Deus apenas com os lábios, “mas não em verdade” (Is 48.1). É o desejo do nosso coração que precisa ser a fonte das petições que apresentamos a Deus, e elas precisam corresponder ao que está no coração. Como precisamos suplicar a Deus que essa verdade penetre o nosso espírito! Como precisamos sondar nosso coração, e certificar-nos de que falamos sinceramente aquilo que dizemos, pois “o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20.7). Crie o hábito de examinar-se perguntando: “Estou sendo coerente comigo mesmo quando invoco o nome de Deus, ou penso que posso agir com Ele de forma hipócrita?” “Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade” (Sl 145.18). Outro hábito útil é meditar no valor das coisas espirituais que você está pedindo — a sua profunda necessidade delas — e perguntar: “Eu desejo de fato essas coisas que estou pedindo?”

Em terceiro lugar, devemos orar de forma submissa — ou seja, submissos à glória de Deus e ao nosso próprio bem supremo. Nossas petições deveriam ser sempre apresentadas com esta cláusula: “Se for da Tua vontade”. Tendemos sempre a agir de forma inadequada, e muitas vezes não sabemos “de que espírito somos” (Lc 9.55). A oração da fé inclui tanto submissão quanto confiança, pois se esta última não vem acompanhada da primeira, é pura presunção, e não fé. Orar com fé não é pedir na certeza de que Deus nos dará aquilo que pedimos; é ter a certeza de que Ele nos dará aquilo que é mais sábio e melhor. Se soubéssemos de antemão que Deus nos daria as coisas que pedimos, teríamos razão de ter medo de orar, pois muitas vezes queremos coisas que se tornariam uma maldição se as recebêssemos! É de bom senso, além de ser nossa obrigação, que oremos submetendo-nos às condições de Deus. Temos de nos dobrar diante da soberania dele.

Em quarto lugar, devemos orar com confiança. Há pessoas das quais temos medo de nos aproximar, por causa da alta posição que ocupam, ou da severidade com que lidam com seus subordinados. E porque não temos ninguém que nos apresente a elas com alguma palavra em nosso favor, preferimos abandonar a ideia de falar com elas. Mas não há razão por que um crente deveria sentir-se desestimulado de falar com Deus — não, Ele nos propõe: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia” (Hb 4.16). Não permitamos, então, que um senso da grandeza e da santidade de Deus, nem a consciência da nossa inteira indignidade nos detenha. As misericórdias de Deus para com o humilde suplicante são tais, que mesmo o Seu terror não o amedronta. Deixar-se amedrontar dessa forma é ir diretamente contra a vontade revelada de Deus para com o Seu povo. O Seu desejo é que eles se animem e se aproximem como filhos: “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8.15). Por meio desse espírito de adoção fomos trazidos para perto, para a liberdade, a liberdade dos filhos de Deus. E embora ainda estejamos cheios de pecado, “temos Advogado junto ao Pai” (1Jo 2.1).

Em quinto lugar, devemos orar com fervor. Davi disse: “Imploro de todo o coração a tua graça” (Sl 119.58). Não é suficiente que nossa língua murmure uma simples fórmula; nosso coração precisa estar empenhado nessa obra. Nós temos de estar mais concentrados na sinceridade dos nossos sentimentos do que na seleção das palavras. É de temer que oremos muito mais a partir da nossa memória do que a partir da nossa consciência. Mas chamamos a atenção ao fato que o fervor na oração não é um estímulo da nossa carne, não é gritar e agitar o corpo — os atores agem com muita paixão para comover o público, e os advogados o fazem para impressionar o juiz. O fervor, nas Escrituras, é definido como invocar o nome do Senhor (Rm 10.13); estender as mãos para Ele (Jó 11.13); segui-lo de perto (Sl 63.8 – ARC); detê-lo (Is 64.7); derramar perante Ele o coração (Sl 62.8). É lutar em oração (Rm 15.30). Deus odeia a mornidão. Repare na intensidade da oração de Daniel (9.19). Davi comparava as suas orações a “incenso” (Sl 141.2), e o incenso se oferecia sempre com fogo!

Por último, queremos tratar de um possível empecilho à oração. Talvez alguém esteja argumentando: “Eu oraria com mais frequência, mas o pecado exerce tão grande poder sobre mim, que me impede de ter comunhão, e apaga completamente o espírito de oração em meu coração. Eu me sinto tão sujo, que seria uma zombaria se eu me chegasse ao Deus que é três vezes santo”.

Ah, mas Deus não depende da nossa santidade para ouvir nossas orações. Ele as ouve por causa da mediação de Cristo: “Assim diz o SENHOR Deus: Não é por amor de vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome” (Ez 36.22). Deus atende às orações dos cristãos não é por aquilo que eles são em si mesmos, mas por aquilo que eles são em Cristo: “a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1Pe 2.5). Quando Deus responde nossas petições, Ele não o faz por nossa causa, nem por causa das nossas orações, mas por causa do Seu Filho: veja Efésios 4.32. Lembre-se, meu irmão aflito, de que você é membro do corpo místico de Cristo. E como disse Lutero: “Quem é que vai arrancar o próprio nariz só porque está sujo?”

Quanto mais desesperador o nosso caso, maior a nossa necessidade de orar. Se a graça em nós já é fraca, mais fraca ficará se negligenciarmos a oração. Se nossa depravação é forte, mais forte se tornará se omitirmos a oração. Os pecados que deploramos e pelos quais nos afligimos não impedem nunca o acesso e o sucesso de nossas petições. Jonas era um homem cheio de paixões pecaminosas, contudo as suas orações prevaleceram junto de Deus (Jn 2.1-2, 7, 10). Davi disse: “Prevalecem as iniquidades contra mim”, contudo no mesmo instante ele acrescentou: “mas tu perdoas as nossas transgressões” (Sl 65.3). Em outra ocasião, ele disse: “Jeová já ouviu a voz do meu pranto” (Sl 6.8 – Tradução Brasileira) — as próprias lágrimas de Davi eram a sua oração! Deus ouve os suspiros e os gemidos daqueles que não conseguem expressá-los em palavras. Anime-se, então, com a grandeza da misericórdia de Deus, com as promessas da Sua aliança, com a Sua paternidade, e com as respostas que você já obteve no passado.

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As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem (Jo 10.27).

 

 

Ao homem que teme ao SENHOR, Ele o instruirá no caminho que deve escolher (Sl 25.12).

 

 

Aplica-te ao estudo da Palavra.

 

Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto (Is 55.6).

 

 

Onde está, ó morte, o teu aguilhão? (1Co 15.55)

 

 

Orar bem é estudar bem.

 

 

Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente (Is 40.8).

       

   Em tudo dai graças (1Ts 5.18).

 

 

Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá no caminho que deve escolher (Sl 25.12).

 

 

Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez os céus e a terra (Sl 121.1-2)

 

 

 

 

     

A vereda dos justos é como a luz da aurora, que brilha mais e mais até ser dia perfeito (Pv 4.18)
 
Deus tudo vê

 

Não temais, pequenino rebanho.

 

 

 

Deus existe e é galardoador daqueles que diligentemente O buscam. - Hebreus 11.6

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