Literatura para uma vida cristã sadia

As fraquezas alheias - A. W. Tozer

As fraquezas alheias

A. W. Tozer

 

Nosso idealismo arrogante contestará dizendo que todos os cristãos devem ser perfeitos, mas um realismo franco nos força a admitir que a perfeição é rara mesmo entre os santos. O dever da sabedoria é acolher nossos irmãos e irmãs cristãos da forma que são em vez de acolhê-los por aquilo que deveriam ser.

Não é nosso propósito desculpar a indolência dos santos ou então fornecer à carnalidade um lugar onde possa esconder-se, mas é preciso encarar os fatos. E o fato claro é que o cristão normal — mesmo o cristão verdadeiro — ainda está longe de ser como Cristo em caráter e procedimento. Há muita coisa imperfeita em nós, e é saudável que o reconheçamos e clamemos a Deus por misericórdia para aceitarmos a situação uns com os outros. A Igreja perfeita não se encontra nesta terra. A Igreja mais espiritual com certeza abriga alguns que ainda são perturbados pela carne.

Há um velho provérbio italiano que diz: “Aquele que só quer irmãos perfeitos precisa conformar-se em não ter irmão nenhum”. Embora possamos desejar sinceramente que nosso irmão cristão avance até a perfeição, precisamos acolhê-lo como é e aprender a nos entendermos com ele. Tratar de forma impaciente um irmão imperfeito é anunciar as nossas próprias imperfeições.

O apóstolo Paulo escreveu o seguinte: “Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos” (Rm 15.1). Com isso, ele claramente aceita o fato de que haverá pessoas instáveis entre os crentes membros da comunidade espiritual que chamamos de Igreja local. Ele nos instrui a lidar com elas, a lidar com elas em suas debilidades.

Ora, quem são as pessoas instáveis e débeis da Igreja? Como podemos identificá-las? A pergunta não é onde podemos encontrá-las, pois são as pessoas mais fáceis de encontrar. As suas próprias fraquezas fazem com que chamem a atenção. O irmão débil é aquele que tem dificuldades de consciência quanto a comida (Rm 14.1-2); ou tem profundas convicções a respeito de certos dias especiais (Rm 14.5-6); ou a sua compreensão da verdade do Evangelho é fraca, e ele se sente forçado a apoiar-se em várias muletas que talvez tenha encontrado em algum sótão religioso. Para ele, essas questões de escrúpulo são sagradas; em consequência disso, ele tentará coagir os outros a que os observem também, e ao fazê-lo é quase certo que se tornará um incômodo. É nessa hora que o cristão “forte” tem a oportunidade de exercitar a sua paciência. Ele não deve rejeitar o seu irmão acalorado; ele precisa tratar com ele em amor, sabendo que ele também pertence ao grupo dos redimidos.

Essa breve lista não exaure de forma alguma a quantidade de fraquezas que se encontram na assembleia cristã. Quem nunca teve de lidar em amor com um irmão (ou irmã) atormentado por logorreia, a incurável propensão de falar sem pausa nem pontuação? Nem o fato de a conversa ser “religiosa” faz com que a experiência seja menos penosa. E o irmão instável que gasta seu tempo caindo e levantando-se outra vez, que ou está pulando de alegria ou prostrado no chão lamentando sua triste sorte — qual é a Igreja que não tem entre os seus membros um ou dois desses crentes? Depois temos o Mark Twain do santo lugar, cujos testemunhos precisam sempre conter um elemento de suposto humor; e, para contrabalançar a situação de certa forma, ali está o homem de aparência pesada que não pode sorrir e para quem um gracejo é um pecado mortal. Acrescente a essa lista a irmã cujas orações são acusações contra a Igreja ou lamentações de autopiedade por causa da forma que está sendo tratada pelos outros membros do rebanho.

O que devemos fazer com esses irmãos e irmãs instáveis e débeis? Se lidarmos com eles de acordo com os seus desvios, talvez os esmaguemos de forma que não mais se recuperem. A coisa que devemos fazer é acolhê-los como cruzes e tolerá-los por amor de Jesus. No grande dia quando formos transformados na semelhança de nosso Senhor e tivermos deixado para trás todas as imperfeições, não nos arrependeremos de ter suportado com paciência as debilidades dos fracos.

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As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem (Jo 10.27).

 

 

Ao homem que teme ao SENHOR, Ele o instruirá no caminho que deve escolher (Sl 25.12).

 

 

Aplica-te ao estudo da Palavra.

 

Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto (Is 55.6).

 

 

Onde está, ó morte, o teu aguilhão? (1Co 15.55)

 

 

Orar bem é estudar bem.

 

 

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   Em tudo dai graças (1Ts 5.18).

 

 

Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá no caminho que deve escolher (Sl 25.12).

 

 

Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez os céus e a terra (Sl 121.1-2)

 

 

 

 

     

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Não temais, pequenino rebanho.

 

 

 

Deus existe e é galardoador daqueles que diligentemente O buscam. - Hebreus 11.6

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