
Deus não usa mais aquelas obras extraordinárias
Stephen Charnock
Deus não obriga ninguém a crer, mas dá evidências tão incontestáveis da Sua vontade e do Seu propósito, que não crer se torna algo totalmente incoerente.
Quando Ele enviou Moisés para libertar os israelitas e para lhes dar uma nova terra, Ele o acompanhou com um poder miraculoso, para com isso dar testemunho de que era essa a Sua vontade, que aquilo que Moisés dissesse fosse acolhido. Assim também foi com nosso Salvador, e nos tempos antigos, quando se proclamou o evangelho pela primeira vez nos mais diversos lugares.
Mas quando uma doutrina está esclarecida e uma igreja se encontra estabelecida, Deus não usa mais aquelas obras extraordinárias, assim como Ele fez com o maná que caía do céu, logo que os israelitas entraram em Canaã, onde lhes seria feita provisão conforme a providência normal. Mais tarde, eles presenciaram milagres, mas de forma mais reduzida, aqui e ali.
Nós temos agora formas razoáveis para levar-nos à crença nas doutrinas cristãs, e embora não haja milagres tão perceptíveis como antes, sempre houve milagres em todos os tempos, e continua ocorrendo um milagre no mundo, maior do que aqueles operados por Cristo no corpo dos homens. Esse milagre é a conversão de muitos pecadores obstinados, conquistando-os repentinamente — o que, na avaliação de Cristo, era o principal milagre que Ele operou quando estava na terra: “Então, Jesus lhes respondeu: Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho” (Lc 7.22). Cristo havia curado muitos à vista deles; mas Ele pôs no final da lista “aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho”. Os pobres são evangelizados, trazidos à conformação do evangelho, um estado renovado para o reino do céu, o que é maior do que ressuscitar um homem da morte natural para a vida natural.
As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem (Jo 10.27).
Ao homem que teme ao SENHOR, Ele o instruirá no caminho que deve escolher (Sl 25.12).
Aplica-te ao estudo da Palavra.
Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto (Is 55.6).
Onde está, ó morte, o teu aguilhão? (1Co 15.55)
Orar bem é estudar bem.
Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente (Is 40.8).
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Em tudo dai graças (1Ts 5.18).
Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá no caminho que deve escolher (Sl 25.12).
Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez os céus e a terra (Sl 121.1-2)
A vereda dos justos é como a luz da aurora, que brilha mais e mais até ser dia perfeito (Pv 4.18)
Deus tudo vê
Não temais, pequenino rebanho.
