Literatura para uma vida cristã sadia

Deus te trata como a um filho - C. H. Mackintosh

Deus te trata como a um filho

C. H. Mackintosh

 

Confessa, pois, no teu coração que, como um homem castiga a seu filho, assim te castiga o SENHOR, teu Deus. (Dt 8.5)

Nós não gostamos de ser castigados; não é agradável, mas doloroso. Está tudo muito bem quando um filho recebe alimento e vestuário da mão de seu pai, e todas as suas necessidades são satisfeitas pelo cuidadoso amor de seu pai; mas não lhe agrada ver o pai pegar na vara. E todavia essa temida vara pode ser a coisa mais conveniente para o filho; pode ser para ele o que os benefícios materiais ou o bem-estar terreno não podem conseguir; pode corrigir qualquer mau hábito ou livrá-lo de alguma má inclinação, ou salvá-lo de alguma má influência, e ser assim uma grande bênção moral e espiritual pela qual ele terá de ser agradecido para sempre. O ponto importante para o filho é ver o amor e cuidado do pai na disciplina e castigo tão claramente como nos diversos benefícios materiais que são espalhados pelo seu caminho, dia a dia.

É aqui precisamente onde nós falhamos muito a respeito dos atos disciplinares de nosso Pai. Regozijamo-nos com os seus benefícios e bênçãos; estamos cheios de louvor e gratidão à medida que recebemos, dia a dia, da sua mão liberal, o rico suprimento de todas as nossas necessidades; deleitamo-nos em meditar sobre as Suas maravilhosas intervenções a nosso favor em tempos de aperto e dificuldade; é um precioso exercício volver os olhos para o caminho pelo qual a Sua benigna mão nos tem conduzido, e marcar os "Ebenézer" que nos falam do precioso auxílio que nos tem dado ao longo de todo o caminho.

Tudo isto é muito bom, muito justo e precioso; mas então existe o grande perigo de descansarmos nas misericórdias, nas bênçãos e benefícios que emanam, em tão rica profusão, do coração amoroso de nosso Pai e da Sua bondosa mão. Estamos dispostos a descansar nessas coisas e a dizer com o salmista: "Eu dizia na minha prosperidade, não vacilarei jamais. Tu, Senhor, pelo teu favor fizeste forte a minha montanha" (Sl 30.6-7). É verdade que é "pelo teu favor", mas somos propensos a estar ocupados com a nossa montanha e a nossa prosperidade; permitimos que estas coisas se interponham entre o nosso coração e o Senhor, e desse modo convertem-se numa cilada para nós.

Daí a necessidade de castigo. Nosso Pai em Seu fiel amor e cuidado vela por nós; vê o perigo e manda a provação, de uma forma ou de outra . Pode vir um telegrama a comunicar a morte de um filho querido, ou a queda de um banco envolvendo a perda de todos os nossos interesses terrenos. Ou pode suceder estarmos de cama com dores e enfermidade, ou obrigados a velar junto do leito de um enfermo querido.

Em suma, somos obrigados a atravessar águas profundas que parecem ao nosso pobre e covarde coração absolutamente esmagadoras. O inimigo sugere a pergunta: "É isto amor?" A fé responde, sem hesitação e sem reserva: "Sim!" é tudo amor, perfeito amor; a morte da criança, a perda da fazenda, a enfermidade triste, lenta e penosa, toda a dor, toda a ansiedade, as águas profundas e as negras sombras —  tudo, tudo é amor — perfeito amor e infalível sabedoria. Estou seguro disso, até mesmo neste momento; não espero até mais tarde para saber, quando, desde a plena luz da glória, volverei os olhos para todo o caminho; sei disso agora mesmo, e alegro-me em reconhecê-lo para louvor daquela graça infinita que me tirou do profundo da minha ruína, e se encarregou de tudo que me diz respeito, e que se digna a ocupar-se das minhas falhas, loucuras e pecados, a fim de me livrar deles, para me fazer participante da santidade divina e conforme à imagem daquele bendito Senhor que "me amou e se entregou a si mesmo por mim".

Leitor cristão, esse é o modo de responder a Satanás e aplacar os escuros argumentos que possam surgir em nosso coração. Devemos sempre justificar Deus. Devemos encarar os Seus atos judiciários à luz do Seu nome.

"Confessa pois no teu coração que, como um homem castiga a seu filho, assim te castiga o Senhor". Certamente, não nos queremos ver sem a bendita garantia e prova de filiação.

Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, e não desmaies quando por ele fores repreedido; porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos e não filhos. Além do que tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos, muito mais, ao Pai os espíritos, para vivermos? Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. E na verdade toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela. Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas, e os joelhos desconjuntados. E fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente, antes seja sarado (Hb 12.5-13).

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As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem (Jo 10.27).

 

 

Ao homem que teme ao SENHOR, Ele o instruirá no caminho que deve escolher (Sl 25.12).

 

 

Aplica-te ao estudo da Palavra.

 

Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto (Is 55.6).

 

 

Onde está, ó morte, o teu aguilhão? (1Co 15.55)

 

 

Orar bem é estudar bem.

 

 

Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente (Is 40.8).

       

   Em tudo dai graças (1Ts 5.18).

 

 

Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá no caminho que deve escolher (Sl 25.12).

 

 

Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez os céus e a terra (Sl 121.1-2)

 

 

 

 

     

A vereda dos justos é como a luz da aurora, que brilha mais e mais até ser dia perfeito (Pv 4.18)
 
Deus tudo vê

 

Não temais, pequenino rebanho.

 

 

 

Deus existe e é galardoador daqueles que diligentemente O buscam. - Hebreus 11.6

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