Literatura para uma vida cristã sadia

Nossa responsabilidade de prestar contas a Deus - Justificados, salvos, mas em teste - A. W. Tozer

Nossa responsabilidade de prestar contas a Deus - Justificados, salvos, mas em teste

A. W. Tozer

 

Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; 

e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus? (1Pe 4.17)

 

Por toda parte da igreja cristã de hoje, até onde sabemos, parece que se perdeu todo senso de responsabilidade para com Deus.

A culpa é da pregação e do ensino que destacou demais a qualidade “automática” da fé, insistindo que a “aceitação de Cristo” transfere toda a responsabilidade e necessidade de prestação de contas do crente para o Salvador — por tudo o que houver de acontecer para todo o sempre!

Os crentes não cantam mais com real sentimento este hino de Carlos Wesley, uma súplica a nosso Senhor:

Enche-me de ardente zelo

Para à Tua vista eu viver;

E, Oh!, Senhor, Teu servo prepara

Pra prestação de contas que tenho de fazer.

Recentemente, ouvi que alguém comentou o seguinte: “Se eu cresse que teria de prestar contas do meu trabalho da forma que Deus o vê, eu não poderia nunca estar contente!”

Muita gente não vai nem saber do que estamos falando, mas permita-me contar-lhes algo de Carlos Wesley, que suspirou essa sincera e santa oração para que ele estivesse apto a dar plena prestação de contas a Deus.

Ele era um cristão evangélico que estava perto de ser histericamente alegre no Senhor. O Dr. Samuel Johnson, o grande linguista e crítico inglês, contemporâneo de João e Carlos Wesley, comentou a respeito deles: “Eles são o mais sublime exemplo de completa alegria moral que eu jamais vi”.

Já li os hinos de Carlos Wesley, e admito que me surpreendi dando gargalhadas de contentamento. Creio que ele era tão alegre espiritualmente que deve ter dançado de alegria — alegre em Deus e em Cristo!

Contudo, ele cria que continuava espiritualmente num período de teste. Ele pôde escrever e cantar:

Acorda, minha alma, acorda!

Abandona os teus culposos medos;

O sacrifício de sangue

Se levanta em meu favor.

Diante do trono minha Certeza está:

O meu nome está escrito em Suas mãos.

 

A igreja moderna consegue identificar-se com essa expressão de fé, mas considera muito difícil cantar com Wesley:

Enche-me de ardente zelo

Para à Tua vista eu viver;

E, Oh!, Senhor, Teu servo prepara

Pra prestação de contas que tenho de fazer.

Assim sendo, não sei como é que homens e mulheres podem desculpar-se completamente como se uma das vozes de Deus que soa por toda parte da terra não fosse a voz do julgamento. Para ministrar esta mensagem, pesquisei a Palavra outra vez, e não pude escapar da realidade que o julgamento é algo que diz respeito à casa de Deus, aos cristãos, e não aos pecadores.

Faremos bem em lembrar que a história da igreja mostra claramente que as pessoas religiosas são propensas a escolher uma doutrina bíblica favorita e agarrar-se a essa doutrina às expensas de outras doutrinas fundamentais. Talvez cheguemos a enfatizar demais essa verdade, de tal forma que fiquem obscurecidas outras verdades importantes que em consequência acabem desaparecendo.

O que eu pretendo dizer com o desaparecimento de uma verdade é o seguinte: ela cai em desuso e por isso com facilidade é esquecida. Vamos ilustrar o que acontece.

Suponha que uma das teclas do piano não esteja apropriadamente afixada ao teclado, e que, quando pressionada, não gera nenhum som. O pianista com certeza se surpreende quando pressiona aquela tecla e nada acontece. Se você fotografasse o teclado, aquela tecla estaria no seu lugar apropriado na fotografia, mas não produziria nenhum som não importa com quanta força fosse golpeada.

Isso ilustra o que eu chamo de doutrina fundamental da fé cristã que caiu em desuso, de forma que não mais se fala dela nem se pensa nela nem se prega sobre ela. Se você abre um livro de teologia sistemática, encontrará a doutrina no lugar apropriado, uma vez que o livro dirá que cremos firmemente nessa verdade.

Mas ela não produz som nenhum — não mais se ouve nada. Não há ênfase nessa verdade e ela não tem poder nenhum porque foi desprezada e esquecida. É dessa forma que uma verdade fundamental da Bíblia pode cair em desuso porque certas doutrinas foram demasiadamente enfatizadas ao ponto de obscurecer outras.

 

Reafirmar uma verdade esquecida

Por isso, finalmente, algum profeta de Deus tem de vir e reafirmar as verdades esquecidas e enfatizá-las e proclamá-las outra vez. Essa pessoa talvez seja considerada herética porque esse segmento da verdade bíblica foi desconsiderado por uma ou duas gerações.

Mas o profeta continua persistindo em meio às reclamações, enquanto a igreja desperta e torna a adotar essa verdade, de forma que ela aparece com novo vigor, como se tivesse ressurgido de entre os mortos.

Pense em Martinho Lutero. Ele por acaso inventou uma nova doutrina? Não, não foi isso que ele fez. Lutero desenterrou uma doutrina que havia caído numa triste tumba e não mais estava sendo ouvida. Ao fazer soar a trombeta da justificação pela fé, Lutero provocou a grande Reforma.

E João Wesley? O que ele fez? Ele não inventou nenhuma doutrina nova ao anunciar a esquecida doutrina de que é possível possuir e experimentar um coração puro; ele despertou a igreja!

Os homens que foram usados por Deus em qualquer geração, desde o Calvário até agora, não inventaram nem pregaram verdades novas. Ele simplesmente receberam visão ungida para descobrir verdades que foram desconsideradas devido à ênfase exagerada em certas outras verdades.

Ora, tudo o que dissemos até agora serve de introdução para afirmar o seguinte: a justificação pela fé se tornou uma dessas doutrinas hoje em dia. Ela foi enfatizada de tal forma, que acabou deixando de lado algumas outras verdades intimamente associadas, de forma que perdemos o fio cortante dessas verdades. Eu sei que seria difícil para qualquer pessoa tornar-se suficientemente eloquente para exagerar a importância vital da justificação pela fé na Igreja Cristã — esse homem viverá pela fé e não por obras de justiça que ele tenha praticado. Por isso, justificados pela fé, temos paz com Deus!

A justificação pela fé nos liberta do infrutífero esforço de sermos bons. Ela nos liberta da escravidão dos fariseus e do orgulho do ritualista e da armadilha do legalista — eles todos procuram tornar-se apresentáveis a Deus usando vários meios humanos.

Mas eles não passam do velho Adão se cobrindo com o melhor traje religioso com vistas a impressionar o Deus Altíssimo, na esperança de Lhe ser apresentados finalmente como um homem que serviu a Deus fielmente todos os dias da sua vida.

Esse foi o cativeiro em que alguns de nossos pais caíram porque a doutrina da justificação pela fé se encontrava oculta. Ela tinha sido excluída do ensino da igreja. Assim, o povo precisava de água benta e rosários santos e tudo o mais santo. Eles tinham o sagrado coração disto e o sagrado coração daquilo.

Tinham dias para comer e dias para abster-se de comer e tentavam fazer-se aceitáveis a Deus por meio de doações em dinheiro e fazendo penitência por seus pecados.

Daí apareceu um atento examinador das Escrituras. Ele não trouxe nenhuma verdade nem doutrina nova, mas insistiu no reexame da velha verdade bíblica, há longo tempo enterrada e esquecida, proclamando que não é por meio de nossas obras de justiça, mas sim pela fé por meio da graça que podemos nos tornar agradáveis a Deus.

Com isso, imediatamente, nasceu a Reforma!

A Igreja de Cristo levantou-se de um longo sono e, à semelhança dos ossos secos da visão de Ezequiel, ela se levantou e marchou como um grande exército. Então, com o passar dos anos, a doutrina da justificação pela fé foi destacada até que novamente saiu de foco, da mesma forma como havia tristemente ocorrido antes de surgir Lutero.

Como resultado, a justificação — como agora é entendida e pregada e enfatizada e martelada pra cima e pra baixo no país inteiro — está levando os crentes a jogar toda a responsabilidade em Deus, e compreendemos que nós mesmos temos de ser felizes, cristãos satisfeitos sem nenhuma responsabilidade neste mundo senão distribuir algum folheto de vez em quando.

Tornou-se uma coisa automática — você meramente entra no vagão-dormitório do trem, puxa a cama encaixada na parede, e acorda na estação final, no céu. Todo o julgamento foi contornado, já que os cristãos não precisam mais pensar em julgamento.

Eu descobri que o cristão mediano parece ter agora um só receio — ele está preocupado que possa perder aquilo que nós chamamos “comunhão”.

Se isso acontecer, ele talvez não seja tão feliz amanhã como foi hoje ou tão feliz daqui a dois dias como ele foi ontem. Ele deseja ser um pequeno e feliz retardado mental, tanto que chega a dizer: “Eu tenho de aprender a conservar a minha comunhão, assim eu serei feliz”.

 

Responsabilidade de prestar contas a Deus

A ideia de que o crente vai dar contas a Deus pelas obras feitas no corpo desapareceu por completo do pensamento teológico da moderna igreja fundamentalista. A fé se tornou uma espécie de mágica, com propriedades benéficas que advêm ao homem que crê — e elas lhe advêm não importa qual seja a sua situação na vida. Ele crê — por isso elas lhe advêm. Não se leva mais em conta a condição moral do homem, se ele é obediente ou não, se ele é fiel a Deus ou que tipo de cristão ele é.

Ele crê, ou ele tem crido — por essa razão os benefícios automáticos da sua fé mágica lhe advêm agora e no mundo por vir. Agora, esse tipo de ensino obscureceu uma outra verdade, de forma que ela se tornou uma doutrina verdadeira mas fora de foco. Ela é uma doutrina de graça e justificação pela fé somente que, devido a uma lógica incorreta, foi empurrada a uma ridícula e grotesca conclusão.

A verdade bíblica que foi obscurecida e enterrada e esquecida como resultado disso é a doutrina do período de experiência. Raramente ouvimos alguma coisa a esse respeito e o homem que quiser levá-la em conta e falar a respeito dela e voltar ao ensino bíblico haverá de ser tomado por algo próximo a um herético.

Vamos pensar cuidadosamente sobre o que queremos dizer quando afirmamos que o cristão vive aqui num período de experiência, de teste.

Queremos dizer que esta vida é uma preparação para a próxima, e que a preparação não está concluída quando nos achegamos ao Senhor Jesus Cristo para sermos salvos.

Lemos, nos Evangelhos, que o ladrão na cruz creu e que o Salvador moribundo lhe disse que ele estaria no paraíso naquele mesmo dia. Deduzimos que seja esse o critério pelo qual devamos julgar toda a transação da fé crente. Cremos em Cristo e por isso estamos preparados para o céu, e não existe tal coisa como período de experiência ou um teste ou algum julgamento por vir — não se acha nada disso na teologia moderna!

Essa é a razão por que eu disse que é possível enfatizar uma doutrina boa até ao ponto em que ela jogue sombra sobre uma outra verdade, fazendo-a desaparecer. Nesse caso, a coisa avançou tanto que os principais mestres agora têm a posição de que a doutrina do período de experiência e de preparação espiritual não é bíblica. Eles insistem que tudo é devidamente tratado por meio de um ato de fé e que não existe essa coisa de uma expectativa de um julgamento futuro.

Com certeza todos nós concordamos que a fé em Jesus Cristo resolveu muitas coisas importantes para sempre. Nossa fé em Cristo resolveu para sempre nosso pecado passado — ele foi perdoado. Nossa fé em Cristo resolveu para sempre nossa justificação diante do Pai celeste. Ela resolveu para sempre que nosso nome está escrito no livro da vida do Cordeiro. Ela resolveu para sempre que somos homens e mulheres regenerados e que a semente de Deus está em nós.

Essas são coisas resolvidas e asseguradas por uma fé que permanece em Cristo.

Mas o grande erro em nossos dias é a total negligência do fato de que os cristãos que creem estão num período de teste a cada dia, tendo provado o caráter da nossa fé, sendo testados e nos preparando para o mundo vindouro.

Com certeza nosso Pai celeste possui grande interesse naquilo que faremos com essa graciosa vida espiritual e nova natureza que nos foi dada. Certamente Ele haverá de testar nossa obediência à Palavra; nossa fidelidade a Ele que morreu por nós; o que faremos com nosso tempo e dons, nossas oportunidades e nossas possessões.

O apóstolo Paulo ensinou claramente aos crentes de Roma que “cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).

Ele escreveu aos crentes de Corinto: “manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará” (1Co 3.13).

A qualidade da nossa vida cristã com toda certeza será afetada se não percebermos que haveremos de prestar contas a Deus da forma que usamos o tempo e as habilidades e o dinheiro e a posses que Ele nos confiou.

A reação de alguns cristãos é: “Fique fora do meu caminho — Eu vou fazer o que eu quero com o meu tempo e o meu dinheiro”.

Eu sei disso — e também sei que Deus os está testando, e Ele vai descobrir se eles possuem suficiente senso moral para saber o que fazer com o tempo que possuem. O tempo é uma dádiva preciosa que Deus nos deu, mas que não nos foi dada para ser usada insensatamente.

Os resultados deste tempo de prova serão vistos no futuro, naquele grande dia diante do tribunal de Cristo. Alguém disse que o apóstolo Paulo com certeza viveu com um olho no tribunal de Cristo e com o outro no mundo que estava perecendo.

 

Salvo, mas em teste

Todo cristão está salvo, mas muitos se esqueceram de que ainda continuam em teste. Esqueceram que a Bíblia tem muito a dizer sobre aquele “grande dia” quando as obras de todo homem serão reveladas. Estão tão alegres que foram salvos, que se esqueceram que Deus está pondo em prova a sabedoria moral e a coragem moral, testando a fidelidade e a visão e a mordomia do tipo de época em que vivemos.

Poderíamos gastar horas descrevendo o lado negro dos tempos em que vivemos — mas eu quero lembrar você que estes tempos são uma dádiva de Deus para nós. Sabemos que o crime e a corrupção se encontram em toda parte em nossa nação. Sabemos que há muitas coisas que fazem do nosso país um país perigosamente desequilibrado, e que podemos desabar como aconteceu com outras nações e impérios no passado.

Mas eu não gostaria de me encontrar em nenhum outro período da história do mundo. Estes tempos são a dádiva do Deus Altíssimo para mim como cristão, e eu me considero sendo testado, compreendendo que Deus de fato Se interessa com o que um dos Seus menores servos haverá de fazer a respeito dos tempos em que ele está vivendo.

Justificado e salvo — mas em teste: é assim que o cristão deveria considerar-se. Mas estamos tão desejosos de nos desvencilhar de toda responsabilidade, que escoiceamos nossas irresponsáveis ferraduras como potro selvagem e bufamos nosso desafio a todo julgamento.

Não estamos vivendo agora num período de julgamento expresso de Deus, e é por isso que as pessoas pensam que podem safar-se de quase tudo. Se este fosse um período de julgamento divino, você pecaria e o Senhor imediatamente o puniria. Ele provaria a você de imediato que você não era digno do Seu reino.

Mas este é um período de teste e o Espírito Santo diz: “Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus” (1Co 4.5).

O período em que vivemos ainda não é o julgamento — é apenas a preparação para o juízo. Não é o exame final — é a preparação para esse exame.

Quero lembrá-lo que essa doutrina foi por muito tempo oculta, mas o Senhor Jesus a expôs de maneira completa em Mateus 25.

Jesus conta ali a história do homem que viajou a um país distante e, antes de viajar, convocou seus três servos. Ele lhes deu talentos com os quais negociar durante a sua ausência. Ele deu a um dos homens cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capacidade de cada um. Não tinham de que reclamar, pois a cada um foi dado o que merecia.

Depois, ele disse: “Eu voltarei — lembrem-se de que lhes confiei os meus bens”.

Os servos que receberam cinco e dois talentos começaram a usar aquilo que lhes tinha sido confiado. O terceiro servo enterrou o seu talento na terra.

Aí, quando o senhor retornou, convocou os servos para um acerto de contas, pedindo que lhe fizessem um relatório.

Observe que, enquanto ele estava fora, eles podiam fazer exatamente aquilo que julgassem adequado. Eles poderiam fazer o que quisessem com a responsabilidade que lhes tinha sido confiada. Mas dois deles entenderam que estavam de fato sendo testados, enquanto o terceiro não pensou assim.

Dois deles disseram: “Manuseamos teu dinheiro com sabedoria; ei-lo aqui com os lucros”.

O terceiro disse: “Fiquei com medo, e por isso escondi o dinheiro na terra, enterrei-o”.

O senhor disse aos dois primeiros: “Vocês foram fiéis no pouco, sobre o muito eu os colocarei como administradores”.

O terceiro servo, que não se deu conta de estava sendo testado durante a ausência do seu senhor, foi expulso como servo inútil.

O que é que você fará com esta passagem?

Como ovelhas de Deus, muitos de nós têm descoberto que os pastos verdejantes da Sua provisão são espiritualmente satisfatórios onde quer que os encontremos no Seu livro. Eu gosto de uma das expressões típicas do Moody Bible Institute: “Talvez a Palavra de Deus não se refira a mim em todo lugar, mas toda ela diz respeito a mim!”

Considero esse um eloquente argumento para mim a respeito do resto da minha vida cristã aqui na terra. Como é que podemos sustentar que nosso serviço diário a Deus e aos nossos semelhantes não está sendo rigorosamente examinado e que não será rigorosamente julgado diante dos pés de Jesus Cristo naquele grande dia?

O crente está justificado e salvo do terrível comparecimento diante do grande trono branco do julgamento, onde os perdidos de todas as épocas serão julgados.

Mas vem a hora quando nosso Senhor, de rosto gentil mas sério, haverá de chamar os redimidos e justificados a Seus pés, dizendo: “É preciso que vocês me prestem contas das ações que praticaram no corpo desde o momento em que vocês foram salvos. A vocês foram confiadas mais habilidades do que a muitos outros. Vocês tiveram muitas oportunidades de brilhar como astros na escuridão dos tempos. Foram-lhes confiados meses e anos para servir e testemunhar com obediência.”

Não haverá lugar para esconder-se. Você tentou decidir tudo na vida espiritual por meio de um único ato de fé, mas há coisas que não se resolvem enquanto a morte não chega ou até que o Senhor venha.

Então, o que é que Deus espera de nós, tanto moral como espiritualmente?

Ele nos informa o caminho do auto-julgamento: “Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados” (1Co 11.31).

Ele espera de nós que sejamos filhos de Deus obedientes, sabendo que é preciso determinação moral para obedecer-Lhe dia a dia com fidelidade. Mas é aí que reside nossa felicidade espiritual.

Espero que muitos de nós se disponham a sussurrar com sinceridade esta oração de Carlos Wesley:

Enche-me de ardente zelo

Para à Tua vista eu viver;

E, Oh!, Senhor, Teu servo prepara

Pra prestação de contas que tenho de fazer.

 

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Ao homem que teme ao SENHOR, Ele o instruirá no caminho que deve escolher (Sl 25.12).

 

 

Aplica-te ao estudo da Palavra.

 

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Onde está, ó morte, o teu aguilhão? (1Co 15.55)

 

 

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Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá no caminho que deve escolher (Sl 25.12).

 

 

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