Literatura para uma vida cristã sadia

O cristão e o seu dinheiro - A. W. Tozer

O cristão e o seu dinheiro

A. W. Tozer

 

A questão toda do crente e o seu dinheiro é tão complexa e tão profunda, que nos faz hesitar qualquer tentativa de considerar o assunto. Contudo o assunto é de tal importância, que todo aquele que deseja qualificar-se como bom servo de Cristo não ousará evitar a questão, sob pena de ser encontrado em falta no dia do juízo. Alguém precisa lidar com o problema à luz das Escrituras. E o povo de Deus terá motivo de agradecer ao homem que tem a coragem de lidar com o assunto.

Há quatro considerações que devem orientar nossa contribuição financeira cristã. São as seguintes: 1º) dar sistematicamente; 2º) dar com a motivação correta; 3º) dar o suficiente, proporcionalmente ao que possuímos; e 4º) dar para o(s) lugar(es) certo(s).

Primeiro, devemos nos assegurar que damos regularmente das nossas posses para o Senhor. É muito fácil adquirir o hábito de se esquecer de fazer isso. Dizemos a nós mesmos que não temos condições de dar naquele momento, mas que quando estivermos em melhor situação financeira haveremos de começar nossas doações. Ou nos consolamos que, embora não demos sistematicamente, sem dúvida nenhuma damos muito mais do que nosso dízimo, se fôssemos contar tudo. Essas são sem dúvida nenhuma formas de enganarmos a nós mesmos. Dar de forma irregular, não sistemática, costuma parecer bem maior do que na realidade é. Provavelmente ficaríamos chocados se nos déssemos ao trabalho de contar o quão pouco na verdade damos quando seguimos essa forma irregular de contribuir.

Depois, temos de dar com motivação correta. O dinheiro dado a uma igreja ou a uma associação missionária pode ser dinheiro desperdiçado para aquele que o dá, a não ser que este primeiro se assegure de que o seu coração está naquela doação. As doações que não carregam consigo o coração do doador talvez façam algum bem àquele que as recebe, mas elas com certeza não trarão nenhum benefício para aquele que as dá. “E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres ... se não tiver amor, nada disso me aproveitará” (1Co 13.3).

Em seguida, também é importante que demos proporcionalmente suficiente  comparado com o que possuímos. A história da viúva e seus dois tostões deixa isso bem claro. A viúva deu da sua “pobreza”, e embora a sua oferta fosse pequena, à vista de Deus ela era um tesouro muito maior do que as enormes somas doadas pelos ricos, que davam “do que lhes sobrava” (Mc 12.44). Essa é uma solene advertência, e faremos bem em prestar atenção a ela.

Nós humanos julgamos “conforme veem os nossos olhos”, e dessa forma somos propensos a alardear uma grande doação e desconsiderar as pequenas contribuições sem nenhum comentário. Ao fazermos isso, estamo-nos preparando para um terrível dissabor no dia de Cristo. A regra mais segura para avaliar nossa doação, e determinar nossas expectativas para o dia das recompensas é a seguinte: Lembre-se, minhas doações serão recompensadas não pelo quanto eu dei, mas pelo quanto eu retive. Os ministros às vezes se veem tentados a esquivar-se de uma doutrina dessas, para não ofenderem aqueles que fazem importantes doações na sua congregação. Mas é melhor ofender os homens do que entristecer o bendito Espírito de Deus, que habita na igreja. Ninguém jamais acabou com uma igreja verdadeira deixando de dar seu dinheiro quando se sentiu ofendido. A Igreja dos Primogênitos não depende do patrocínio dos homens. Ninguém jamais foi capaz de prejudicar de fato uma igreja por meio de boicote financeiro.  No momento em que admitimos temer o desagrado dos ofertantes carnais em nossa congregação, admitimos também que nossas congregações não são do céu, mas da terra. Uma igreja celestial haverá de gozar prosperidade celestial e sobrenatural. Ela não pode morrer de fome. O Senhor lhe suprirá as necessidades.

Também é de vital importância que depositemos nossas doações de forma inteligente, se quisermos agradar nosso Pai celeste, e guardar essas dádivas de se tornarem “madeira, feno e palha” na vinda de nosso Senhor.

O assunto “onde contribuir” é vasto, e é melhor aprendermos a fazê-lo o quanto antes. As doações descuidadas, não inteligentes e malfeitas são desperdício de enormes quantias de dinheiro consagrado entre os cristãos evangélicos. Muitos crentes jogam suas doações por aí como se não esperassem ter de dar contas delas ao Senhor. Eles não discerniram a mente do Senhor na questão das suas doações, assim se tornam presas de qualquer um que se apresente com uma história interessante. Dessa maneira, inúmeros religiosos desonestos conseguem prosperar, gente que não deveria jamais receber um centavo sequer de pessoas sérias e que desejam honrar a Deus. Contudo, estamos cientes de que a réplica ao que dissemos acima poderia ser um polido ‘não se meta onde não é chamado’, e ‘deixe as pessoas aplicarem seu próprio dinheiro onde bem quiserem’. Afinal, o dinhero é delas, e o que fazem com ele só diz respeito a elas mesmas. Mas a coisa não é tão simples assim. Se nós vamos dar contas de cada simples palavra nossa, com certeza haveremos também de dar conta de cada simples moeda. Dar de forma irregular, sem oração, extravagante — será avaliado pelo justo olhar examinador de Deus no dia quando Ele julgar cada obra dos homens. Nós podemos fazer algo a esse respeito agora. Muito em breve será tarde demais.

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As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem (Jo 10.27).

 

 

Ao homem que teme ao SENHOR, Ele o instruirá no caminho que deve escolher (Sl 25.12).

 

 

Aplica-te ao estudo da Palavra.

 

Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto (Is 55.6).

 

 

Onde está, ó morte, o teu aguilhão? (1Co 15.55)

 

 

Orar bem é estudar bem.

 

 

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   Em tudo dai graças (1Ts 5.18).

 

 

Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá no caminho que deve escolher (Sl 25.12).

 

 

Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez os céus e a terra (Sl 121.1-2)

 

 

 

 

     

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