Literatura para uma vida cristã sadia

O preço da negligência - A. W. Tozer

O preço da negligência

A. W. Tozer

 

Platão disse em algum lugar que, numa sociedade democrática, o preço que os homens sábios pagam por negligenciarem a política é serem eles mesmos governados por homens não-sábios.

 Essa observação é tão evidentemente verdade que ninguém que preze a reputação de ser razoável haverá de contestá-la.

 Na América [1], por exemplo, há milhões de homens sinceros e mulheres decentes, honestas e amantes da paz, que consideram líquidas e certas as suas bênçãos e não se esforçam por assegurar a continuação de nossa sociedade livre. Pessoas assim são sem dúvida a grande maioria do nosso povo. Elas constituem a maioria da nossa população, mas por maior que seja o seu número, não são eles que vão determinar a direção que nosso país seguirá nos próximos anos. A sua fraqueza reside na sua passividade. Eles se omitem e permitem que os radicais e os que são minoria mas que gritam mais alto determinem a direção para o futuro. Se isso continuar por muito mais tempo, não podemos ter certeza de manter a liberdade que nos foi comprada no passado a tão espantoso custo.

O preço que os bons e tranquilos cristãos pagam por não fazerem nada é serem guiados pelas gritalhonas minorias, cujas únicas qualificações para liderança são ambição desmedida e voz alta. E sempre houve e sempre haverá pessoas assim nas congregações dos santos. Eles sabem de menos e falam demais, ao passo que homens piedosos e equilibrados vezes demais abrem mão da liderança para esses tais, em vez de lhes resistirem. Mais tarde, essas mesmas dóceis almas talvez balancem a cabeça e lamentem o seu cativeiro. Mas aí já será tarde demais.

Dentro dos próprios círculos do cristianismo evangélico, nesses últimos anos, surgiram tendências perigosas e  apavorantes, que se afastam do cristianismo bíblico. Introduziu-se um espírito que com certeza não é o Espírito de Cristo, utilizam-se métodos completamente carnais, estabelecem-se objetivos que não tem nem sequer uma linha de suporte das Escrituras, um nível de conduta tolerado que é praticamente idêntico ao do mundo - e, apesar disso tudo, raramente se levanta alguma voz contra essa situação. Isso tudo ocorre apesar de os seguidores de Cristo que alegam honrar a Bíblia lamentarem entre si o curso duvidoso e perigoso em que vão as coisas.

 O espírito e o conteúdo fundamental do cristianismo ortodoxo está de tal forma alterado em nossos dias, influenciado pela forte liderança de religiosos sem discernimento, que, se a tendência não for interrompida, aquilo que agora chamamos de cristianismo em breve será algo muito diferente daquilo que era a fé de nossos pais. O que ficará de resto serão meras palavras bíblicas. Terá perecido a religião bíblica, em função dos ferimentos recebidos na casa dos seus amigos. O nosso tempo requer uma ortodoxia viva, batizada pelo Espírito Santo. Aqueles cuja alma foi iluminada pelo Santo Espírito têm de levantar-se e, sob Deus, encarregar-se da liderança. Há entre nós aqueles cujo coração tem habilidade para discernir entre o que é verdadeiro e o que é falso, cujo faro espiritual os capacita a detectar de longe as falsificações, os quais têm o bendito conhecimento. Que esses se levantem e sejam ouvidos. Quem sabe o Senhor Se volta e dispensa a Sua bênção?!

 



[1] O Autor se refere à América do Norte, mas com certeza também nós brasileiros precisamos dessa firme e saudável exortação. - N. do T.

 

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