Razões econômicas matam a religião
A. W. Tozer
A única prova que Demétrio, o ourives, pôde apresentar a respeito da validade da sua religião foi gritar “Senhores, sabeis que deste ofício vem a nossa prosperidade... Grande é a Diana dos efésios!” Ele estimulava o culto a Diana por razões comerciais.
O interesse econômico na religião é fatal. Tão logo um homem se veja enredado no laço do interesse financeiro, ele já não é profeta, mas agora é filho de Mamom. Seu coração degenera, e o espírito começa a morrer. Quer ele cumpra algum dever religioso, quer faça qualquer ato moral, quer advogue uma reforma, ou pregue alguma doutrina, ele precisa fazer isso para garantir seu sustento, e agora ele já não é um verdadeiro pastor, mas um mercenário.
Quase todos os cristãos concordam que a igreja tem de sustentar seus ministros, assim como o país sustenta seus soldados a fim de deixá-los livres para a batalha. Essa disposição das coisas se encontra no Velho Testamento, e foi adotada na Igreja com pequenas alterações apenas. Esse é um sábio e sadio procedimento, e está acima de qualquer reprovação, desde que ambos, pastor e povo, sejam verdadeiros filhos de Deus.
Uma importante obrigação repousa sobre os ombros da igreja no tocante a manter financeiramente livre o ministro, a fim de que ele ensine as suas mais profundas convicções. O boicote financeiro é uma arma usada, às vezes, contra o homem que insiste em pregar verdades que não são bem-vindas, e coitado do homem que cai nessa armadilha. Coitada, mais ainda, da igreja que usa esse tipo de recurso.
Paulo tinha uma profissão com que se sustentava quando a necessidade surgia, e penso se não seria boa ideia que cada pregador mantivesse agulha e linha à mão para os casos de emergência. Qualquer coisa é melhor que prestar obediência a Mamom.
Alguns pregadores encontraram a feliz solução dos problemas financeiros mediante o simples plano de viver pela fé. Ninguém coloca pressão financeira num homem desses; uma vez que ele só dá contas a Deus pelo seu ministério; Deus é, pela mesma razão, responsável pelo pão diário dele. É impossível forçar um homem à submissão através desse procedimento (pressão financeira), porque o servo de Deus vive de maná, e maná pode-se encontrar onde quer que a fé possa vê-lo.
As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem (Jo 10.27).
Ao homem que teme ao SENHOR, Ele o instruirá no caminho que deve escolher (Sl 25.12).
Aplica-te ao estudo da Palavra.
Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto (Is 55.6).
Onde está, ó morte, o teu aguilhão? (1Co 15.55)
Orar bem é estudar bem.
Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente (Is 40.8).
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Em tudo dai graças (1Ts 5.18).
Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá no caminho que deve escolher (Sl 25.12).
Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez os céus e a terra (Sl 121.1-2)
A vereda dos justos é como a luz da aurora, que brilha mais e mais até ser dia perfeito (Pv 4.18)
Deus tudo vê
Não temais, pequenino rebanho.